11 de agosto de 2016

Das escritas:





Eu gosto de escrever. Sempre gostei de tudo o que estivesse relacionado com letras. Gosto de escrever sobre histórias de amor, sejam elas impossíveis, verdadeiras, imaginadas ou forçadas. Escrevo muitas vezes, e nem sempre as histórias vêm parar aqui, às vezes as histórias ficam guardadas em caderninhos perfumados.
Sou uma menina-mulher: casada, bem resolvida com a vida e como consequência sou feliz.

Podia escrever sempre sobre o amor resolvido, o amor perfeito, o amor que vivo todos os dias. Mas não, esse amor que vivo gosto de partilhá-lo apenas com Ele. Ele que é o meu parceiro de vida e que me ama todos os dias como se me visse pela primeira vez. Ele a quem eu amo todos os dias como se o visse pela primeira vez. Escrevo-lhe várias cartas, e o conteúdo só a Ele diz respeito, porque a nossa felicidade (e apesar de eu gostar de a partilhar de várias maneiras) é a nossa intimidade, a nossa arma secreta. A nossa felicidade não precisa de ser escrita aos sete ventos, precisa de ser escrita por nós e para nós.
Assim sendo, escrevo sempre sobre outros amores. Gosto de imaginar cenários, corações despedaçados que encontram o amor verdadeiro. Gosto de lhes dar o meu toque de sonhadora. No fundo, escrevo para o ninguém sobre o ninguém mas sei que muitas vezes toca nos corações de quem me lê por ser algo que lhes soa familiar. 

Fecho os olhos e imagino, é fácil. 







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